Buenos Aires ainda tem seu charme!

Sim, minha gente! O dólar despencou. A inflação e a insegurança econômica assombra os Argentinos uma vez mais. O dólar paralelo um terço mais caro que o oficial.. Quase Venezuela! Quem diria?!

E não foi por falta de manifestações ou panelaços!

Mesmo assim a cidade continua charmosa, deliciosa para caminhadas com suas calçadas largas, e com opções de lazer e gastronômicas para todos os gostos e bolsos!

Desta viagem, seguem os achadinhos gastronômicos:

Um tipico Bodegón (apesar de ter menos de 2 anos de existência), chamado El Refuerzo. Fica na Calle Chacabuco x Ave. Independencia, em San Telmo. Lugarzinho aconchegante, comida deliciosa, bons vinhos na carta, preço de Argentino para Argentinos e nada turístico.

Para quem gosta de peixes e frutos do mar frescos ou já prontos para comer, em Palermo existe La Boutique del Mar S.A., na Calle Julian Alvarez 2507, esquina com Ave Santa Fe. Lá não há mesas. Apenas delivery. Tem empanadas dos mais variados sabores do mar, os calamares (anéis de lulas) fritinhos na hora, camarões, e o que mais você imaginar. Paga, retira e come ou na praça mais próxima, ou aonde estiver hospedado!

Já os passeios que recomendo são:

Visita ao MALBA (Museu de Arte Latinoamericana de Buenos Aires), sempre com ótimas exposições.

Fazer o passeio guiado ao Teatro Colón, o qual voltou a receber óperas e concertos após anos fechado para restauração. Acusticamente é considerado um dos 5 melhores teatros do mundo. Vale a pena conferir!

É isso.

Do limão à limonada, os Argentinos estão mais reclamões (e com motivos!), porém sem perder a encantadora atmosfera da cidade mais visitada do país.

Se alguém quiser mais dicas, entre em contato!

De bike pela Paulicéia - Batalhando por um lugar no asfalto

O Paulistano já reconhece os benefícios da bicicleta. É uma opção que faz bem para a saúde, evita perda de tempo no trânsito e além de tudo, traz uma economia financeira, já que reduz a conta de combustível. Cada dia temos mais ciclistas rodando pela cidade. E a cidade está focada em atender essa crescente demanda.

Voltando ao tema descobrindo São Paulo, este post é dedicado aos ciclistas de fim-de-semana, aos que curtem um role noturno, aos que já adotaram a magrela como principal meio de locomoção e, principalmente, aos que aposentaram a bike por receio de pedalar pela Paulicéia.

Para os ciclistas de fim-de-semana ou que gostam de pedalar em familia, a opção é a ciclofaixa de lazer que hoje atende praticamente toda a cidade. Desde 2009 a prefeitura de SP juntamente com a Seguradora Bradesco inauguraram a Ciclofaixa de Lazer, ligando os principais parques de São Paulo. O trajeto, habilitado apenas aos Domingos, iniciou com pouco mais de 15 km, atualmente conta com vários trajetos, como Av Paulista, Vergueiro, Centro, entre outras excelentes opções até a Represa do Guarapiranga, somando mais de 150 km de ciclofaixa. Outros projetos de iniciativa publico-privada são os totens de aluguel de bikes do Itaú espalhados pela cidade e as bicicletas da Porto Seguro disponíveis em várias estações de metrô, que permitem que ao menos parte dos trajetos sejam feitos de bike.

Temos ciclovias permanentes como as da Av Sumaré, Av. Faria Lima e Av Pedroso de Moraes, que facilitam o role durante a semana, mantendo uma distancia segura dos carros, pois ficam no canteiro central destas avenidas.

E as ciclo-rotas, já mais próximos dos veículos automotores, são geralmente as faixas da direita, das ruas e avenidas, sinalizadas por símbolos de bicicletas no asfalto, além de placas sinalizando que aquele percurso é trajeto de bicicletas também. Para este trajeto, é necessário contar com a prudência de motoristas e ciclistas, buscando sempre a coexistência pacífica, pautada pelo respeito e prudência.

Para as noites durante a semana, há vários grupos que realizam passeios semanalmente em ciclo-rotas. Algumas opções sãowww.pedalpaulista.com.br e os passeios noturnos da Tutto bike Pompéia. Ideal para quem quer pedalar com mais segurança (em grupo) pelas ruas de São Paulo.

Prepare sua bicicleta, não esqueça dos itens de segurança como sinalizador, luvas e capacete e bom role! Apesar da batalha constante por um lugar no asfalto, com prudência e bom senso há espaço para todos.

Familia, familia, familia.. Nunca perca essa mania!

Somos livres para seguir nossos caminhos, somos diferentes demais para seguir os mesmos caminhos, e somos muitos para sermos uma unanimidade. Mas algo mais forte que isso nos une, sob o mais ilógico e irracional conceito: a família.

Para quem cresceu em uma família grande, que aos poucos foi se pulverizando pelo mundo e aprendeu a utilizar a tecnologia para encurtar distancias e se fazer presente, qualquer evento capaz de reunir torna-se um momento memorável. Ou talvez seja o contrário: torcemos à distância, mas estamos juntos nos momentos mais importantes.

Felizmente nos últimos anos apenas alegrias tem nos reunido. Casamentos, babies, aniversários.. E a família que cabia em uma casa, hoje cresceu e mal cabe na foto!

Em Abril de 2013, Nathan, o mais novo integrante da família, nos reúne mais uma vez.

Obrigada Pequeno! Seja muito bem vindo!

Quem é vivo sempre aparece!

No ultimo fim de semana voltei a Curitiba após quase 3 anos.
Foi a saudade quem me levou pelo braço. 

A cidade é só mais uma cidade. Mas as pessoas que fizeram parte desse período da minha vida e que contribuíram para edificação dos meus pilares afetivos, as levo com carinho em pensamento, e o carinho é tão genuíno que quando reencontramos é como se nunca tivéssemos nos afastado. 
E não há nada mais gratificante do que um abraço recíproco. E ter a certeza que nem o tempo não nos afasta.

Ah São Paulo...

De volta à cidade, o primeiro impacto me relembra as impressões de quando me mudei para São Paulo em 2001. Apesar da empolgação da mudança, de morar sozinha, e todas as novidades, a primeira impressão é: uma cidade árida, frenética e estressante. Para amar São Paulo, não basta boa vontade. Tem que se dedicar, num exercício diário de descoberta.

Que o diga migrantes e imigrantes que desembarcam aqui e não sabem ao certo por onde começar o processo de adaptação. Olhos atentos, tentando perceber o fluxo e adaptar-se o quanto antes. A necessidade de pertencer.

Nestes quase 12 anos desbravando terras paulistanas, aprendi a gostar do ritmo, e das ilimitadas opções de tudo que você possa imaginar. Afinal, São Paulo é muito mais que a "terra da garoa", é um universo de possibilidades que nunca para de se reinventar.

Tomarei a liberdade de compartilhar algumas dicas para quebrar a carcaça de concreto e curtir o que SP pode oferecer:

Quer planejar seu fim de semana?

Compre na 6a feira os jornais Folha de São Paulo ou Estadão. Ambos tem uma revista com as principais programações do fim de semana até a 6a feira da semana seguinte (espetáculos, restaurantes, shows, cinema, teatro, programas para crianças e programação dos principais parques).

Pedalando

Com a expansão das ciclofaixas de lazer aos domingos, você pode percorrer com muita segurança lindos parques ou desbravar o centro histórico de bike (própria ou alugada pelo projeto do Banco Bradesco ou Itaú).

Se optar por percorrer a ciclofaixa do centro, aproveite para almoçar na Liberdade (bairro japonês) ou nos arredores da Rua Aurora (recomendo La Farina - restaurante italiano super tradicional e honestíssimo). E concluir o passeio pelo minhocão, que aos domingos é fechado para carros.

Acredito que já possa começar a desbravar SP. 

Em breve, entre um devaneio e outro, postarei novas dicas desta cidade que encanta apenas quem se dispõe a de fato conhecê-la.

Eu importaria Thanksgiving!

Como explicar a essencia de Thanksgiving e porque é considerada a comemoração mais importante do calendário americano. É um dia muito familia, e de transmissão de valores.

Thanksgiving é especial por ser um dia de doação ao proximo, época em que ocorrem a maior quantidade de doações, aonde os pais praticam junto com os filhos caridade, através do exemplo concientizam sobre a importancia do voluntariado e de auxiliar aos menos favorecidos. 

 

Mais importante ainda do que a doação, nos atuais tempos, aonde a maior parte da comunicação é virtual e raras são as familias que na correria do dia-a-dia conseguem reunir-se à mesa para uma refeição, é a familia reunida para o almoço ou jantar de Thanksgiving.

 

O proposito é tão genuino que não consigo ligar a data a alguma religião especifica, apesar de ter sido uma contribuição Protestantista, e seria super favorável a instituirmos esta data em nosso calendário também.
 

Em vez de copiarmos o Black Friday ou o Halloween, Thanksgiving mereceria ser replicado!

Para explorar NY em 10 dias

Oi Gente!

A pedidos, fiz uma sugestão de roteiros diários, evitando o mais turistico, dividindo as atrações por regiões para facilitar e otimizar o tempo (não me prolonguei nas explicações porque ficaria cansativo (detalhes com o Mr Google!). Com calma dá para curtir em 2 semanas, ou em ritmo mais intenso (mas bem factível), resumi-lo em 7 dias. Lá vai!

Dia 1 – Downtown e passeio de Ferry para Staten Island
O ferry funciona 24hs e é gratuito. Preferir ver a paisagem de dia ou de noite (ou ambos!) depende apenas de vc! O ferry sai de 20 em 20 minutos, percorre o Huston River e passa bem perto da estatua da Liberdade. Se preferir fazer o passeio convencional, pode comprar os tickets bem perto da estação tbm.

Na mesma região, aproveite para conhecer o Battery Park (parque à margem do rio), e há 3 museus na Battery Pl: Museum of Jewish Heritage (free às 4as feiras a partir das 16hs), Skyscraper Museum ($5,00) e National Museum of American Indian (free)

Dia 2 – Central Park, Columbus Circle e Lincoln Center
Ah! O Central Park... Em cada estação a paisagem muda completamente!

Pode descer na estação Columbus Circle, se tiver curiosidade pode fazer; programar o passeio guiado pelos estúdios da CNN.  

E o Lincoln Center merece uma visita também. Sugiro este passeio em um dos primeiros dias, pois você pode ficar tentado a assistir algum espetáculo, e pode dar tempo de conseguir ingressos.

Dia 3 – High Line Park, Meat Packing District e Chelsea
Alem de percorrer a High Line, recomendo visitar o Chelsea Market e csaminhar pelo bairro, cheio de lojas conceituais e charmosos restaurantes. Como curiosidade, o Serafina Restaurant fica nesta região.

Dia 4 – Rockefeller Center, 5^th Ave, New York Public Library e Bryant Park
Antes de mais nada, aproveitando o sol da manha recomendo o passeio de Tram (teleférico) até Roosevelt Island. Entre ir, vir e dar uma voltinha pela ilha não levará mais que 1 hr. 59th st & 2nd Ave.

No nr 405 da Lexinton Ave esta o Chrysler Building, considerado pelos moradores o prédio mais bonito de Manhattan.

Depois passe para conhecer o prédio da ONU, na 1st Ave between 45th and 46th St.

Chegando na 42nd St , o Grand Central Station merece uma paradinha, e depois resta passear pela 5th Ave com suas vitrines estonteantes.

No mesmo passeio, a New York Public Library vai chamar sua atenção e logo atrás está o Bryant Park e sua linda pista de patinação (bem menos concorrida que a do Rockefeller Center e Central Park!)

Já à noite visite o Rockefeller Center para admirar a famosa arvore de Natal e toda a decoração do entorno.

Dia 5 – Brooklyn
Cruzar a ponte do Brooklyn a pé é memorável. Entretanto, se estiver muito frio, venha de metro mesmo! J

Recomendo iniciar o passeio pelo Prospect Park (dos mesmos arquitetos que projetaram o Central Park), descendo na estação Grand Army Plaza. Dalí as opções são: Botanical Garden, Brooklyn Museum, Brooklyn Public Library e o próprio parque.

Depois sugiro ir até a estação Atlantic Ave ou Lafayette St, passar para conhecer o BAM (Brooklyn Academy of Music, almoçar em um dos inúmeros restaurantezinhos da Lafayette St e assistir um jogo de basquete no novo estádio do Brooklyn Nets (Barcleys).

Dia 6 – Union Square e arredores
Tem de tudo na Union square e arredores. De Feira Organica a loja da Diesel, a Wholefoods, a Burlington, etc.. A 1 quadra dalí, na Broadway, tem uma livraria genial enorme aonde vc pode achar livros raros, best-sellers novos e usados, de TUDO.

Por ali tbm esta o edifício Flatiron, bem famoso por aqui, do arquiteto de Chicago, Daniel Bunham.

Por alí tem uma das lanchonetes Shake Shack, na Union Square e não há quem não conheça.

Dia 7 – Harlem revitalizado merece uma visita!
Caminhar pelo bairro e conhecer os pontos abaixo.

Columbia University

Pit stop no Tom’s Restaurant

Central Park North

Dia 8 – Soho, Noho e Nolita
Caminhar pelo bairro É o passeio. As principais ruas são Elisabeth St e Price St. E seus entornos, seguramente.

Por lá temos o Balthazar (só com reserva), o Freemans (adorei tudo lá!), Public Restaurant,  entre outros. Para um docinho, passe na Little Cupcake da Prince St.

Dia 9 – Queens
Passeio pela linha 7 do metro, que é de superfície, dará uma breve noção do bairro e suas influencias gregas e latinas.

Desça em Astoria, um dos bairros em evidencia dentro do Queens, na estação Ditmars Blvd e aproveite para conhecer o Astoria Park.

Dia 10 – (sábado ou Domingo) Williamsburg e Brooklyn Flea Market

Recomendo chegar por volta das 10hs à feira para curtir  a vista do skyline de Manhattan com sol e depois seguir para os arredores da Metropolitan Av (linha G) para circular por este bairro super descolado do Brooklyn.

Ja os museus merecem destaque a parte.

Museus com entrada “doação sugerida”, são os que você pode contribuir com qualquer valor ($1,00, por exemplo). São eles:

American Museum of Natural History

Metropolitan

Cloisters (9:00 – 16:45) 190^th St (Harlem)

Museum of the City of New York

New York Historical Society

Gratuitos às 6as feiras:

Guggenheim – a partir das 17:45

MOMA – a partir das 16:00

Espetaculos da Broadway:

Voce pode adquirir os ingressos pela internet, nas bilheterias dos teatros, em concierges, mas se quiser pagar menos, existe a TKTS, na Times Square e no Brooklyn que vende ingressos para vários musicais com 40 a 50% de desconto - porém são para sessões no mesmo dia ou matinê do dia seguinte. Não é possivel comprar com antecedência na TKTS.

Comprinhas:

tudo o que puder comprar pela internet e mandar entregar no hotel, é tempo extra para o que realmente precisa ser presencial.

Se quiser ir até o Woodbury Common Outlet, tenha em mente passar o dia lá. São 40 minutos saindo do Port Authority Bus Station.

Em Manhattan tem as grandes redes como a Macy's, Burlington, Target, Bed, Bath & Beyond, Century 21, DSW, GAP, Footlocker, etc..

Uma região bem comercial e que tem uma GAP Outlet, Footlocker e Macy's na mesma quadra é a Fulton Mall St, no Brooklyn, 10 minutos de Manhattan de metro.

Se lembrar de mais alguma dica posto em breve um adendo! ;-)

Aceito contribuições para aprimorar este humilde roteiro.